ESTIGMAS E RUPTURA BIOGRÁFICA APÓS O DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS

Palavras-chave: Assistência Centrada no Paciente, Continuidade da Assistência ao Paciente, Serviços Públicos de Saúde.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo compreender os modos de vida após o diagnóstico de HIV/AIDS em consequência da experiência da vida com os estigmas e diante da ruptura biográfica. A trajetória metodológica é de natureza qualitativa e exploratória e foi utilizada a entrevista semiestruturada como ferramenta de produção de dados, aplicada em uma unidade de referência para a atenção especializada em uma Capital do Nordeste do Brasil. Foram entrevistados 12 pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS, e a interpretação foi feita por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. A pesquisa evidenciou o quanto as pessoas com HIV/AIDS vivem estigmas que os depreciam e que o processo de adoecimento produz rupturas biográficas no seu cotidiano. Concluiu-se que os estigmas atingem não somente os corpos infectados, mas também as relações familiares, profissionais, de autocuidado, inclusive o acesso aos serviços de saúde, assim como os demais ambientes que frequentavam.

Biografia do Autor

Marcio Costa de Souza, Universidade Estadual de Feira de Santana

Fisioterapeuta, Doutor em Medicina e Saúde Humana, Docente da Graduação e do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana - Feira de Santana-Bahia, Brasil e Docente Permanente do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva do Departamento de Ciênca das Vida da Universidade de Estado da Bahia - Salvador-Bahia, Brasil.

Ana Beatriz das Mercês Oliveira, Universidade do Estado da Bahia

Discente do curso de Fonoaudiologia do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil

Ravena Araújo de Oliveira, Universidade do Estado da Bahia

Mestranda em Saúde Coletiva pelo Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil. 

Thaynara Martins Brito, Universidade do Estado da Bahia

Discente do curso de Fonoaudiologia do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil. 

Evelin Duarte Serpa, Universidade do Estado da Bahia

Discente do curso de Medicina do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil

Débora Lopes dos Santos, Universidade do Estado da Bahia

Discente do curso de Medicina do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil

Ana Beatriz Ferreira Barros da Silva, Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia

Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva pelo Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia, Apoiadora Institucional da Diretoria da Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil.

Talita Miranda Pitanga Barbosa Cardoso, Universidade Federal da Bahia e Prefeitura Municipal de Salvador

 Farmacêutica da Universidade Federal da Bahia e  daPrefeitura Municipal de Salvador, Mestre em Saúde Coletiva pelo Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia

Marcia Cristina Graça Marinho

 Psicóloga, Doutora em Saúde Pùblica, Docente do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia - Salvador - Bahia- Brasil.

Publicado
2024-07-01
Seção
Ciências Multidisciplinares