FITORREMEDIAÇÃO DE SOLO CONTAMINADO COM AMETRYNE UTILIZANDO CROTALÁRIA (Crotalaria juncea) E MILHETO (Pennisetum typhoides)
Resumo
O emprego de espécies vegetais que apresentem capacidade fitorremediadora pode ser uma das alternativas para reduzir a persistência de agroquímicos no ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fitorremediação do herbicida ametryne em vaso, pelas espécies Crotalaria juncea (crotalária) e milheto Pennisetum typhoides (milheto), em diferentes doses do herbicida. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por duas espécies diferentes (crotalária e milheto), submetidas a quatro doses de ametryne (0,0; 0,75; 1,5; 3,0 kg ha-1), aplicadas um dia antes da semeadura das espécies e avaliadas em três épocas diferentes de colheita (20, 40 e 60 Dias Após Semeadura). Foram avaliados emergência de planta, altura das plantas, massa seca da parte aérea e raiz. Tanto crotalária como milheto foram capazes de se desenvolver em solos contaminados com até 50% da dose comercial de ametryne, entretanto com 100% da dose recomendada, as espécies não tiveram desempenho suficiente para fitorremediar os solos.
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