FITORREMEDIAÇÃO DE SOLO CONTAMINADO COM AMETRYNE UTILIZANDO CROTALÁRIA (Crotalaria juncea) E MILHETO (Pennisetum typhoides)

Palavras-chave: descontaminação, herbicida, culturas

Resumo

O emprego de espécies vegetais que apresentem capacidade fitorremediadora pode ser uma das alternativas para reduzir a persistência de agroquímicos no ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fitorremediação do herbicida ametryne em vaso, pelas espécies Crotalaria juncea (crotalária) e milheto Pennisetum typhoides (milheto), em diferentes doses do herbicida. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por duas espécies diferentes (crotalária e milheto), submetidas a quatro doses de ametryne (0,0; 0,75; 1,5; 3,0 kg ha-1), aplicadas um dia antes da semeadura das espécies e avaliadas em três épocas diferentes de colheita (20, 40 e 60 Dias Após Semeadura). Foram avaliados emergência de planta, altura das plantas, massa seca da parte aérea e raiz. Tanto crotalária como milheto foram capazes de se desenvolver em solos contaminados com até 50% da dose comercial de ametryne, entretanto com 100% da dose recomendada, as espécies não tiveram desempenho suficiente para fitorremediar os solos.

Biografia do Autor

Marcus Augusto da Silva Filho, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado

Engenheiro Agrônomo, Gerente Consultoria Ambiental, Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil.

Ricardo Vicentin Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado

Engenheiro Agrônomo. Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil.

Raphael Philippe Dias Jorge, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado

Engenheiro agrônomo. Wavemax. Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil.

Oscar Mitsuo Yamashita, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado, Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil

Professor adjunto do curso de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta.

Professor e atual coordenador do mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos - PPGBioAgro. Unemat, Alta Floresta, MT, Brasil.

Marco Antonio Camillo de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado, Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil

Professor adjunto do curso de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta.

Professor permanente do mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos - PPGBioAgro. Unemat, Alta Floresta, MT, Brasil.

Ana Carolina Dias Guimarães, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado

Professora adjunta do curso de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta.

Coordenadora do curso de Agronomia, Unemat, Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil.

Publicado
2024-04-06
Seção
Ciências Agrárias