ASSOCIAÇÃO ENTRE POLIMEDICAÇÃO E QUEDAS EM IDOSOS COMUNITÁRIOS ATENDIDOS POR UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Murilo Santos de Carvalho; Franciele Souza Santos; Natália da Silva Gomes; Alessandra Bombarda Müller; Mauro Antônio Félix; Luis Henrique Telles da Rosa; Patricia Martins

Murilo Santos de Carvalho Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA https://orcid.org/0000-0003-1862-4754
Franciele Souza Santos Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS https://orcid.org/0000-0002-5999-9854
Natália da Silva Gomes Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-6952-7172
Alessandra Bombarda Müller Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS https://orcid.org/0000-0002-6256-9943
Mauro Antônio Félix Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA https://orcid.org/0000-0001-8521-8815
Luis Henrique Telles da Rosa Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA https://orcid.org/0000-0002-4807-7176
Patricia Martins Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS https://orcid.org/0000-0002-3141-0622

Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde, Geriatria, Saúde do Idoso, Polifármacos, Acidentes por Quedas, Farmacoepidemiologia

Resumo

Objetivo: identificar a prevalência de quedas e polimedicação de idosos comunitários e fatores associados. Metodologia: Estudo transversal. Utilizou-se questionários de perfil sociodemográfico/saúde e testes funcionais. Resultados: Amostra de 125 participantes, sendo 66,4% mulheres, com média de 70,39±6,56 anos. Utilizavam 594 medicamentos, sendo 4±2,66 concomitantemente. Os mais empregados foram aqueles que atuam no Sistema Cardiovascular. No último ano, 58,4% dos idosos afirmaram ter sofrido alguma queda. A ocorrência de polimedicação e de quedas em idosos esteve associada (p=≤0,05). Polimedicação esteve associada ao sexo, utilização de braços para levantar da cadeira e medo de cair. Quedas em idosos esteve associada a sexo, idade, estado civil, em como vive e ao medo de cair. Considerações finais: O uso racional de medicamentos deve ser incentivado. A população idosa necessita de doses que atendam suas necessidades sem iatrogenia ou desrespeito às diretrizes internacionais de medicações sem danos.

Biografia do Autor

Murilo Santos de Carvalho, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA

Mestrando em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA, Especialista em Atenção Básica na modalidade de Residência Multiprofissional pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, MBA em Gestão de Pessoas pela UNISINOS, bacharel em Fisioterapia pela UNISINOS

Franciele Souza Santos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Especialista em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura - ABA, especialista em Saúde Comunitária na modalide de Residência Multiprofissional e em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, bacharel em Farmácia pela ULBRA

Natália da Silva Gomes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, especialista em Atenção Básica na modalidade de Residência Multiprofissional pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, especialista em Enfermagem na Saúde da Mulher pelo Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA

Alessandra Bombarda Müller, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Doutora e Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, especialista em Cinesiologia pela UFRGS e em Saúde da Família pelo Hospital Moinhos de Vento, bacharel em Fisioterapia pelo Centro Universitário Metodista - IPA. Docente da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.

Mauro Antônio Félix, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA

Doutorando em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA, Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, especialista em Ativação do Processo de Mudança na Formação Superior dos Profissionais da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS e em Pedagogias do Corpo e da Saúde pela UFRGS, bacharel em Fisioterapia pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA

Luis Henrique Telles da Rosa, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA

Doutor em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, Mestre em Salud Publica pela Universidade Nacional de Rosario - UNR, bacharel em Educação Física pela Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, e bacharel em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Docente da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA.

Patricia Martins, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Mestre em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica pelo Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista - IPA, bacharel em Fisioterapia pela Universidade FEEVALE. Docente da UNISINOS.