JÁ É POSSÍVEL FALAR EM MELHORIA DO ACESSO AO PRÉ-NATAL APÓS PREVINE BRASIL?

Palavras-chave: Indicadores de Saúde. Pré-natal. Previne Brasil. Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Este estudo analisou a tendência temporal da proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal até a 20ª semana de gestação, conforme estabelecido pelo Programa Previne Brasil até 2021, entre 2018 e 2021 no Brasil. Utilizando dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) e índices de desenvolvimento humano (IDH) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2018, realizou-se uma análise descritiva e ecológica. Os dados foram analisados no R Studio, incluindo médias e desvios padrões. Mapas morfométricos no software QGIS foram utilizados para analisar a distribuição espacial e regional das consultas pré-natal. Apesar da melhoria geral do indicador na maioria das unidades federativas ao longo dos anos, os resultados podem ter sido impactados pela pandemia em 2020. A relação entre o Previne Brasil e o acesso melhorado não pode ser afirmada devido ao curto período de implementação e outros fatores não abordados, como a pandemia e mudanças de gestão municipal.

Biografia do Autor

Dra. Judith Rafaelle Oliveira Pinho, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Bolsista de Produtividade - FAPEMA.Professora adjunta (Nível - C -3) do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão. Possui graduação em odontologia pela Universidade Federal do Maranhão (2004). Mestre e doutora em Saúde Coletiva pela UFMA. Professora dos programas de pós-graduação da Rede de Nordeste de Formação em Saúde da Família RENASF (UFMA/FIOCRUZ) e de Saúde Coletiva UFMA. Consultora ad hoc da Journal Health NPEPS e Fapema. Especialista em Odontologia em Saúde Coletiva pela UNB, Especialista em docência do ensino superior pela UFMA, Especialista em Gestão Pedagógica pela UFMG, Especialista em Estatística pela UEMA. Fellow Faimer Brasil - 2015. Atuou como membro do Conselho Estadual de Saúde do Estado do Maranhão (2012 - 2019). Foi coordenadora do curso técnico em saúde bucal da então Escola Técnica do SUS (2011-2013). Foi coordenadora pedagógica de cursos a distância e coordenadora de pesquisa na UNASUS/UFMA (2010 - 2020). Atualmente ocupa a chefia da Divisão Pedagógica da Diretoria de Tecnologias na Educação da Universidade Federal do Maranhão.Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: controle social, planejamento e gestão em saúde, educação em saúde, metodologias ativas, integração ensino-serviço, saúde pública, epidemiologia.

Dra. Rejane Christine Sousa Queiroz, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Realizou pós-doutorado em Saúde Global no Global Health Institute, Duke University, North Carolina, USA, (2017-2018), doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil (2005-2009), linha de pesquisa em Avaliação de Serviços e tecnologia de Saúde; mestrado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz Rio de Janeiro, Brasil (2002-2004), linha de pesquisa em Epidemiologia, especializações em Gestão em Saúde pela Universidade Federal do Maranhão (2003) e em Educação para profissões da saúde (FAIMER BRASIL) pela Universidade Federal do Ceará (2014-2015) e graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Pará (1994-1999). Atualmente é Professora Associada do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão. Faz parte do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFMA e foi vice-coordenadora (2018-19). Faz parte do Programa Profissional de Pós-Graduação em Saúde da Família (PPGSF) da Pós-Graduação em Saúde da Família (PGSF) da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (RENASF), atuando como coordenadora da nucleadora UFMA. Foi professora da Universidade Federal do Pará, Belem, Para, Brasil e Universidade CEUMA, Sao Luis, Maranhao. Foi bolsista de produtividade da FAPEMA (2016-2018) e bolsista de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial A (DTI-A) do CNPq (2018-2019). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase nas áreas de Epidemiologia, Avaliação de Serviços de Saúde, Atenção Primária a Saúde, Atenção Materno Infantil, Vigilância em Saúde e Saúde bucal. 

Dr. Bruno Feres de Souza, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Possui graduação em Bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Maranhão (2001), mestrado em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (2005) e doutorado em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (2010). Atualmente é bolsista da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizado de máquina e meta-aprendizado.

Publicado
2024-07-02
Seção
Ciências da Saúde