PODA APICAL E PRODUTIVIDADE DE RAÍZES EM GENÓTIPOS DE MANDIOCA

  • André Schoffel Unicruz
  • Juliane Nicolodi Camera
  • Jana Koefender
Palavras-chave: Manihot esculenta, , técnicas de manejo, raízes comerciais, acessos tradicionais

Resumo

A produção de raízes tuberosas e a massa vegetal resultante da poda apical na mandioca pode figurar como alternativa alimentar para animais, principalmente em propriedades familiares. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da poda apical sobre a produtividade em genótipos de mandioca na primeira safra. O experimento foi conduzido em Cruz Alta-RS e o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em fatorial (6 x 2), com três repetições. Os tratamentos foram compostos pela combinação de 6 genótipos, dentre eles 5 acessos (XV05, FV03, FV10, FV13 e SJ03) e uma cultivar (Fepagro RS13) e da presença ou ausência de poda apical na haste principal. A poda foi realizada aos 141 dias após o plantio e no final do ciclo foram avaliados: número de raízes comerciais, massa fresca de raízes comerciais (kg planta-1), massa seca de raízes comerciais (kg ha-1), produtividade de raízes comerciais (kg ha-1), número médio de raízes planta-1, massa total de raízes (kg planta-1), massa seca total de raízes (kg ha-1), produtividade total de raízes (kg ha-1), teor de matéria seca e o teor de amido (%). Não foi verificada interação significativa entre os fatores em estudo. A realização da poda apical demonstrou influência negativa sobre os caracteres avaliados e é desencorajada. A cultivar Fepagro RS13 e o acesso XV05 apresentam maior produtividade de raízes. A realização da poda apical aos 141 dias após o plantio reduz a produtividade de raízes de mandioca.

Publicado
2024-08-10
Seção
Ciências Agrárias