AGRICULTURA FAMILIAR: SAÚDE E RISCOS OCUPACIONAIS EM MUNICÍPIO DO RECÔNCAVO BAIANO
Resumo
A pesquisa analisou o perfil socioeconômico, as condições ergonômicas, os aspectos de saúde e as práticas produtivas de 20 agricultores familiares do Recôncavo Baiano. Verificou-se predominância do sexo feminino, baixa escolaridade, idade entre 45 e 55 anos, renda inferior a um salário mínimo e sem acesso a programas governamentais. A maioria possui de 20 a 30 anos de experiência na agricultura, cumpre jornadas superiores a oito horas diárias e adota práticas agroecológicas, como a não utilização de agrotóxicos. Identificou-se intensa exposição a riscos ergonômicos, como repetição de movimentos, manuseio de cargas pesadas, ocasionando queixas musculoesqueléticas, sobretudo na região lombar. As doenças crônicas mais citadas foram hipertensão e diabetes. Os achados evidenciam a necessidade de políticas públicas, capacitação técnica e ações de saúde ocupacional, associadas a práticas agrícolas sustentáveis e de preservação ambiental, visando melhorar a qualidade de vida desses trabalhadores.
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